terça-feira, 28 de agosto de 2012

Projeto Cultivando a Paz

A escola tem o compromisso fundamental de educar para a paz. Vencer a tirania, a opressão e a violência nas mais diversas esferas deve ser um dos pilares para a construção de uma sociedade mais justa e humana. O Colégio Estadual Hugo Lôbo realizou durante uma semana ações que culminam com o aprendizado que leve os educandos a construir um mundo mais pacífico. As ações iniciais eram das mais simples: usar etiqueta e bons costumes de maneira a enfrentar a ignorância. Compreender e respeitar as diferenças sociais, religiosas e étnicas. Demonstrar autonomia e responsabilidade na resolução de conflitos, além do trabalho de elevação da autoestima. Professores de Língua Portuguesa e Leitura e Produção de Texto ficaram responsáveis pelo trabalho linguístico do tema; houve constante criação de painéis, poemas e música com enfoque na paz nas mais diferentes áreas do conhecimento, desde Artes a Sociologia, de Química a Geografia. Os professores de História realizaram com os alunos pesquisa sobre os grupos sociais e povos mais beligerantes desde a antiguidade.


Por fim, a culminância do projeto se deu com apresentações diversas no dia 20 de agosto. A Fanfarra Ruy Sena realizou brilhante apresentação sob regência do professor Lander. Ao som de músicas que celebram a paz, a bandeira, símbolo do evento deixou o mastro para ser entregue à escola vizinha, o colégio Joaquim Magalhães. Alunos encerraram o evento com apresentações musicais e recital de poemas de própria autoria e de nossa literatura nacional.

A educação para a paz contempla, assim, o plano mais abrangente da realização dos valores humanos de justiça, solidariedade e diálogo, ou seja, em dimensão planetária, universal ⎯pressupondo a efetivação desses mesmos direitos em níveis menos abrangentes (como o pessoal, o interpessoal e o social). Mesmo que não se restrinja à escola (por supor um processo educativo amplo, envolvendo toda a sociedade), nela encontra um importante campo de atuação: a escola é um espaço em que se pode tomar consciência dos próprios valores; em que valores universais podem ser ensinados; em que os próprios métodos de ensino podem servir de meio para a aprendizagem de valores pacíficos, se forem dialogais e participativos.